terça-feira, 28 de agosto de 2007

Impressões sobre solidão

Quando me sinto só
Sabe-me a boca a fado
Lamento de quem chora
A sua triste mágoa
Rastejando no pó
Meu coração cansado
Lembra uma velha nora
Morrendo à sede de água.
P’ra que não façam pouco
Procuro não gritar
A quem pergunta minto
Não quero que tenham dó
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só!

Artur Ribeiro

3 comentários:

Anónimo disse...

Solidão, solidão...mal da sociedade, ou antes, será um bem?
Uma pergunta pertinente, cuja resposta só cada um pode dar.

Bom texto...como de sempre :)
Bjs

Yulia Kan Photography disse...

Obrigada pela vista David e pelos teus comentários que serão sempre bem vindos! Bjs

Gonçalo Afonso Dias disse...

Gostei muito do blogue.
Adorei particularmente este poema.