Duas lágrimas de orvalho
Caíram nas minhas mãos
Quando te afaguei o rosto
Pobre de mim pouco valho
P’ra te acudir na desgraça
P’ra te valer no desgosto
Porque choras não me dizes
Não é preciso dize-lo
Não dizes eu adivinho
Os amantes infelizes
Deveriam ter coragem
Para mudar de caminho
P’lo amor damos a alma
Damos corpo damos tudo
Até cansarmos na jornada
Mas quando a vida se acalma
O que era amor é saudade
E a vida já não é nada!
4 comentários:
Dar tudo por todos e por tudo!
Por vezes acontece esforçarmos tanto por uma relação que perece-nos que estamos a dar tudo de nos, o que acaba por ser tao cansativo que a relação se esgota muito depressa e fica um enorme vazio.
Nem sei o que diga , tenho alergia a despedidas , prefiro reencontros ;)
Depende da despedida fiu fiu, as de "para sempre" podem constituir um alívio ou podem trazer uma mágoa profunda no nosso coração. Enfim, tudo é relativo.
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