Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
2 comentários:
mto fixe :) adorei a escolha das palavras do Alexandre O'Neill.
beijo grande
Tb gostei mt ;)
Mas eu sou um ser mt frio no que diz respeito às palavras!..tao depressa vêm ...como vão! efémeras demais para serem eternas dentro de nós, efémeras o suficiente para serem sinceras..
Um beijo grande*
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